domingo, 8 de abril de 2012

Casebre

O CASEBRE DA ESTRADA

Forasteiro, que pela estrada deserta passa,

ao olhar meu casebre, com a chaminé sem fumaça,
não estranhe, se não ver a lamparina acesa.
Durante a noite verá que aqui reina a escuridão,
notará, que está morando comigo a solidão,
não me chame, caminheiro, respeite minha tristeza.

Vai te parecer, que ninguém mais mora aqui,

o único som que ouvirá, será o piado da jurutí,
que aqui ficou, no lugar de um antigo violão.
Caminheiro, ao ver em meu casebre tudo apagado,
lembre se que aqui está morto meu passado,
está tudo coberto, com o manto da recordação.
[...]

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